quinta-feira, 31 de março de 2016

Não é preguiça






Quantas crianças são constantemente rotuladas como preguiçosas por apresentarem lentidão, indisposição na execução de suas tarefas, ou notas baixas? É comum ouvir dos pais que o filho é muito inteligente e que as notas insatisfatórias estão relacionadas à falta de interesse, irresponsabilidade ou preguiça. 

Algumas dificuldades ou transtornos de aprendizagem são sinalizados pelas crianças através de um comportamento que se assemelha à preguiça. Às vezes, o aprender torna-se uma tarefa tão penosa que gera frustração e desmotivação. O insucesso e o baixo rendimento não são escolhas, mas consequências de algo que não vai bem. 

Esteja atento ao comportamento do seu filho, mostre disposição em ajudá-lo, não julgá-lo e, mesmo que a escola utilize termos como “falta de interesse”, “se recusou a executar”, “não quis prestar atenção”, “só pensa em brincar”, não atribua à preguiça. Busque informação e solicite avaliação do (a) psicopedagogo (a). 



Texto: Aline Dunham

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